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Começa, hoje, a Década dos Oceanos

Publicado em: 6/8/2020 10:01:13 AM
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Segundo dados da ONU, 80% da poluição dos oceanos saem da superfície da terra

Créditos: Saeed Rashid/ONU

Esta segunda-feira (08) marca o início da Década dos Oceanos, instituída pela Organização das Nações Unidas(ONU). O objetivo é que a humanidade aumente o conhecimento sobre as águas que cobrem 70% do planeta e proteja melhor este imenso patrimônio natural, que absorve um terço do gás carbônico produzido pela atividade humana, retém o aquecimento global e serve à subsistência direta de bilhões de pessoas.

A data também comemora o Dia Mundial dos Oceanos, que traz, em 2020, o tema a "Inovação para um Oceano Sustentável". "Uma melhor compreensão dos oceanos é essencial para conservar as reservas de peixes e descobrir novos produtos e medicamentos. A próxima Década dará impulso à uma estrutura comum de ação", afirmou secretário-geral da ONU, Antônio Guterres.

Em mensagem especial em vídeo para o Dia Mundial dos Oceanos, Guterres lembrou que, enquanto o mundo trabalha para acabar com a pandemia e sair melhor do que estávamos, temos uma "oportunidade única e a responsabilidade de corrigir a nossa relação com o meio ambiente, incluindo os mares e os oceanos do mundo".

AGENDA 2030

A Década dos Oceanos corresponde à última fase da Agenda 2030 - um plano de ação estabelecido pela ONU em 2015 para erradicar a pobreza e proteger o planeta, que contém 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs).

"É a primeira vez que há um movimento global que pretende transformar o modo como se faz e se usa a ciência oceânica. A ideia é engajar esta ciência de modo a colocá-la a serviço da sociedade", disse Vinícius Lindoso, oficial de comunicação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco.

Alguns dos objetivos da iniciativa são tornar os oceanos limpos, saudáveis, resilientes e seguros, além de produtivos, de forma que possam ser explorados de modo sustentável. "Para isso, a ciência oceânica deverá desempenhar um papel fundamental", afirmou Lindoso.

Uma das questões que deverão ser tratadas durante a "Década do Oceano" é o planejamento espacial marinho. A ideia é que os governos, assim como fazem planejamento urbano, definindo quais áreas de uma cidade podem alocar determinadas atividades, como comércio e serviços, também façam o zoneamento marinho, delimitando em quais áreas marinhas podem ser exploradas atividades como pesca, exploração de petróleo e turismo.

ÁCIDOS E CHEIOS DE PLÁSTICO

Atualmente, o nível do mar está subindo devido às mudanças climáticas, ameaçando vidas e meios de subsistência em nações, cidades e comunidades costeiras e baixas de todo o mundo. Os oceanos estão se tornando mais ácidos, colocando em risco a biodiversidade marinha e as cadeias alimentares essenciais. E pior: a poluição do plástico está por todo o lado.

"A União Europeia já está trabalhando com a Unesco para que até 2030 pelo menos 40% da área costeira do mundo seja zoneada", exemplificou Lindoso.

Já o Brasil está organizando a consulta regional da Década do Oceano para a porção Sul do oceano Atlântico.

"O Brasil tem uma extensa área oceânica sob sua jurisdição, denominada Zona Econômica Exclusiva ou Plataforma continental [cuja área corresponde a, aproximadamente, 3,6 milhões de quilômetros quadrados], que já foi chamada apropriadamente de "Amazônia Azul" em termos de tamanho, biodiversidade e potencial de exploração econômica sustentável", disse Frederico Antonio Saraiva Nogueira, vice-presidente do Grupo III da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI).

"É preciso olhar para essa "Amazônia Azul" da mesma forma que se presta atenção, hoje, à "Amazônia verde"", sugeriu.

Conheça versão em português do kit pedagógico "Cultura oceânica para todos"lançado, no início de junho, pela Unesco

Acompanhe a Conferência sobre os Oceanos realizada em New York

Participe do concurso de fotografia do Dia Mundial dos Oceanos 2020

Com Informações da ONU e Agência Fapesp

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